O preço do Big Mac brasileiro, de US$ 5,25, é 13,5% maior do que o americano, de US$ 4,62.
A valorização excessiva do real só não é maior que a das moedas de 4 países: Noruega (68,5%), Venezuela (54,7%), Suíça (54,5) e Suécia (36%).
5 países (mais a zona do euro) tem valorização menor que a do Brasil, enquanto 32 tem a moeda subvalorizada, em taxas que chegam a -53,3% na África do Sul e -66,8% na Índia.
Metodologia
O Índice Big Mac surgiu em 1986 como uma tentativa despretensiosa de ilustrar a paridade de poder de compra (PPP).
No longo prazo, as taxas de câmbio deveriam caminhar, pelo menos em teoria, para níveis que equalizem o valor de um dólar na comparação de preços de bens e serviços entre dois países. O Big Mac é só o produto escolhido como referência.
A The Economist atualiza o índice duas vezes por ano. Em julho de 2013, o real estava 16% sobrevalorizado.
Fonte: Exame